sexta-feira, 1 de abril de 2011

Iêmen: Al-Qaeda declara província do sul como "Emirado Islâmico"

A Business Insider reporta que a Al-Qaeda na Península Árabe (AQPA) declarou uma província do sul do Yémen como um "Emirado Islâmico". Como consequência disso, esta organização baniu todas as mulheres de saírem à rua.
(Impressionante como sempre que a lei islâmica toma conta de uma zona, as mulheres vejam logo a sua liberdade de movimentação restrita. Mais "impressionante" ainda é o total silêncio das feministas ocidentais.)
A AQPA, que estabeleceu um controle total da zona do sul do país, publicou uma declaração na passada Quarta Feira internet afirmando que a região Abyan passou a ser um Emirado Islâmico governado pela Sharia.

A declaração ordena que as mulheres da província que não saiam das suas casas excepto em situações absolutamente necessárias, "e aquela mulher que precisar urgentemente de sair, não só deve-se fazer acompanhar com um membro masculino da sua família como também tem que trazer consigo algum tipo de identificação".
O anuncio da AQPA chega alguns dias depois dos jihadistas terem assaltado uma fábrica de munições em Ja'ar, (cidade da província de Abyan), e tendo morto cerca de 150 pessoas aparentemente numa explosão acidental.
Os militantes da Al-Qaeda tomaram também controle das instalações de comunicação da província.

O sonho de bin Laden está a ganhar forma. Passo a passo os países com lideranças razoavelmente estáveis e aliadas do ocidente vão caindo. Se esta onda de "liberdade" continuar a assolar os países islâmicos da forma que está, dentro em breve todo o Médio Oriente vai-se ver inundado na retrógrada lei Sharia.
Isto também pode significar que um largo número de minorias religiosas abandone esses países e venham para a Europa. A parte má é que, tal como aconteceu com os líbios, muitos muçulmanos do Médio Oriente irão aproveitar esta situação para fugirem dos seus países para o ocidente.

Como é normal, quando estes muçulmanos chegarem ao novo país, eles vão-se unir aos mesmos islamitas que causaram a que eles abandonassem os seus países, e exigir a imposição da Sharia no ocidente. Ou seja, fogem da Sharia, mas querem implantar a mesma Sharia em países que subsistem há milénios sem a "ajuda" dessa mesma Sharia.

O padrão é tão previsível que, se não fossem os aliados esquerdistas que controlam os destinos da Europa terem necessidade dos votos muçulmanos, a população europeia já se teria insurgido com esta violação da identidade e costumes locais.

Contrariamente à deturpação que os marxistas culturais querem disseminar, a resistência à imigração descontrolada não é "racismo" mas sim senso comum. Nenhum sociedade sobrevive com a invasão de pessoas com ideologias e visões políticas totalmente distintas (e, no caso do islão, antagónicas) da prevalecente. Como os conservadores cristãos acham que a sua cultura Judaico-Cristã é superior que a islâmica, é perfeitamente natural que eles visem proteger a sua identidade cultural.

Esta defesa da identidade nacional não deve de maneira nenhuma ser confundida com os movimentos nacionais socialistas (nazis) que colocam ênfase na etnia e na raça como se isso fosse a causa dos problemas nos árabes ou dos líbios. Pode-se ver que a etnia não tem nada a ver com isto olhando para os árabes cristãos. Na Palestina, até há pouco tempo, cerca de 10% da população era Cristã, no entanto, os ataques suicidas eram 100% feitos por muçulmanos.

Conclusão:

Enquanto que os defensores da implementação da Sharia avançam um pouco por todo o mundo árabe, os chamados "moderados" batem em retirada. As muslimas (mulheres muçulmanas) olham para o declínio da sua condição e não recebem qualquer tipo de ajuda das feministas ocidentais. Olhando para todos estes dados, será lógico assumir que a ideologia islâmica em si nada tem a ver com os "extremistas"? Não é mais lógico atribuir ao código moral islâmico a responsabilidade por esta degeneração social, política e económica?
Se a lei Sharia falhou no mundo árabe nos últimos 1400 anos, porque é que os imigrantes muçulmanos na Europa acham que a mesma vai funcionar no ocidente? 

Porque é que é considerado "racismo" resistir ao avanço duma ideologia que visa a destruição das instituições ocidentais? Desde quando é que ser muçulmano é uma "raça"?

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