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Conforme explicação de um padre local, o padre Medrick M. Chimbwanya, membros dos “Gideões Internacionais” “distribuíram gratuitamente entre os estudantes católicos cópias do novo testamento”.
O Padre Chimbwanya informou que o diretor da escola havia exigido que as bíblias não fossem entregues aos alunos muçulmanos e havia deixado claro que ninguém era obrigado a aceitar um exemplar das Sagradas Escrituras, no entanto, os jovens islâmicos destruíram as bíblias, as arremessaram contras os professores, e depois jogaram suas páginas na rua.
O Sacerdote informou que depois do incidente alguns dos alunos muçulmanos denunciaram aos seus líderes religiosos a distribuição de bíblias como um “insulto ao Islã” e mentiram dizendo que foram obrigados a aceitar a bíblia.
Após os distúrbios o pároco informou que os católicos ficaram com medo de serem alvos de ataques dos grupos islâmicos.
O Padre Chimbwanya ressaltou que após os incidentes, líderes muçulmanos foram à escola para exigir desculpas. No episódio uma professora muçulmana que havia testemunhado os fatos, acabou sendo atacada verbalmente quando tentava explicar o que aconteceu.
“O comportamento dos jovens nos revela que existe um perigo. Normalmente, no Malawi os alunos de uma escola primária não se atreveriam a destruir um livro em frente aos seus professores, muito menos um livro sagrado. Minha conclusão é que estes jovens recebem uma péssima formação, e que se não controlarmos suas tendências, no futuro poderíamos ter perigosos extremistas no Malawi”, concluiu o sacerdote.
Malawi fica no sudeste da África, possui 14 milhões de habitantes dos quais 4 milhões são Católicos. Na diocese de Mangochi, onde os muçulmanos somam aproximadamente 75%, existem 255 escolas primárias, 34 jardins de infância e 27 escolas secundárias que também possuem alunos muçulmanos.
Texto site espanhol Minuto Digital
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